DEUS NEGRO E DEUS EUROPEU VIERAM DAS TRIBOS PERDIDAS
TRIBOS PERDIDAS DE ISRAEL SÃO ESCONDIDAS PARA NÃO REVELAR A COR DO DEUS DA FÉ EUROPÉIA,
A
ideia de se ter um deus descentes dos negros não deve ser motivo para criar uma
guerra étinica, de mesma forma, não se pode criar um deus que caiba na
predisposição da fé pela raça ou cor.
Os deuses africanos não foram aceitos pela sociedade europeia
e, até mesmo, Jesus foi adorado com pele e cabelo de europeu, pois se assim não
fosse não teria adoração.
As tribos perdidas de Israel são de pele escura, ou
avermelhadas, e muitos países abrigam essas tribos perdidas, como por exemplo o
Brasil, mais precisamente, na Amazonia, na India e em Lemba, povo da África do
Sul, considerados, originários da Judéia, de onde teriam migrado, conduzidos
por um líder chamado Buba.
A grande maioria das tribos mantém as tradições, que incluem
a prática da circuncisão, guardar o sábado como dia santo e rejeitar a carne de
porcos e outros animais citados impuros.
Algumas tribos utilizam as escrituras, mas as que vivem nas
florestas transmitem de forma oral os costumes e a crença proferidas, desde a
antiguidade.
Uma equipe de geneticistas descobriu que muitos homens entre
os Lemba têm um conjunto de seqüências de DNA característica dos
"cohanim", os sacerdotes judeus descendentes de Aarão, irmão de
Móises e seu sucessor no patriarcado do povo que chegou a Canaã, Palestina. A
"assinatura genética" destes sacerdotes é particularmente comum entre
os Lemba pertencentes a doze famílias conhecidas como "Buba Clã". A
revelação da ancestralidade israelita dos Lemba resultou do encontro de
diferentes linhas de investigação.
Os geneticistas concluíam como verdadeira a tradição judaica
de que os sacerdotes são descendentes de Aarão. Por outro lado, em Londres, o
diretor do Centro de Estudos Judaicos da Escola de Estudos Afro-Orientais,
Tudor
Parfitt, que vinha trabalhando com os Lembas há dez anos, acreditava ter
descoberto "Senna", misteriosa cidade de onde os Lembas teriam saído.
Na Inglaterra, Neil Bradman, do Centro de Antropologia
Genética da College Universidade de Londres (Center for Genetic Anthropology at
University College, London) e David B. Goldstein, da Universidade de Oxford,
começaram um amplo estudo das populações judaicas, em todo o mundo, utilizando
as técnicas aplicadas ao exame do cromossomo "Y". O problema era
localizar os indivíduos, perdidos nas multidões, muitos sem qualquer referência
de seus ancestrais. Análises de pessoas de nove lugares diferentes demonstraram
a peculiaridade do cromossomo que, não obstante, não interfere no
"fenótipo", ou seja, na aparência dos indivíduos, em aspectos como
cor, altura, tipo de cabelo, cor de olhos ou compleição física.
O método permite reconhecer uma linhagem familiar cujas
origens podem remontar há mais de três mil anos. No caso dos sacerdotes judeus,
esta possibilidade de rastrear uma descendência, levou à confirmação da
história israelita, contida no Antigo Testamento, segundo a qual Moisés
instituiu o sacerdócio como função exclusiva a ser exercida pelos descendentes
de seu irmão, Aarão, depois do Êxodo - a fuga do Egito - que a história situa
como evento ocorrido, justamente, há cerca de três mil anos.
O que surpreende os cientistas é como o cromossomo masculino
característico dos judeus pode estar presente em uma população tão distante,
geograficamente, dos judeus "históricos". O orientalista Tudor Parfit
acredita a resposta começa pelo estudo dos judeus etíopes - os Falashas - e
seus descendentes, que são uma referência entre os Lembas. Parfitt visitou
famílias da África do Sul e do Zimbabwe. Os Lemba, uma população de 50 mil
pessoas, cristãos que professam o judaísmo, ou seja, judeus-cristãos têm uma
história enigmática sobre a própria origem: "Nós viemos do Norte, de um
lugar chamado Senna. Nós deixamos Senna, atravessamos Pusela e viemos para a
Àfrica onde reconstruímos Senna".
Joel Fraga
Jornalista/Filósofo
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