A ENERGIA ESCURA É O COMBUSTÍVEL DA VIAJEM NO TEMPO
As viagens no tempo pareciam ser
comuns, nos tempos antigos, e a energia escura o combustível para velocidade.
As
viagens no tempo não são exclusividades dos filmes de ficção, e podemos
entender que algo semelhante nos leva a entender, que na Bíblia e nos apócrifos
vários homens tiveram experiências semelhantes. Um homem renomado na história
de Israel aparece no cenário das viagens, na época do governo do Rei Acabe,
marido de Jezabel.
Conhecido como Elias, o tesbita, que deveria ser da cidade de
Tesbe, mas veio de Gileade (1Rs 17.1), sem parentesco, esposa ou filhos. Seu
ministério dura 7 anos e acaba num redemoinho, sendo seu arrebatamento
testemunhado.
O traslado de Elias para o céu aparece em 2 Reis 2:1-11, porém,
iremos encontrar uma nova aparição no reinado de Jeorão de Judá em 2 Reis 8:16.
Entretanto o fato de vir relatado na Bíblia alguns capítulos a frente pode
significar cronologia não contabilizada, carta escrita antes do tempo, levado
ao céu e deixado em uma cidade próxima, ou, uma viagem no tempo depois da
ascensão.
Fatos complexos como os de Elias, aparece na antiga
literatura hebraica das palavras de Baruque, ou, no adendo ao profeta Jeremias.
O profeta Baruque era amigo do profeta Jeremias que, em 604
a.C., e Baruque registrou nos capítulos 3 a 5 a seguinte história:
Jeremias, conhecido como um dos grandes profetas, na
realidade era também (a exemplo de vários dos seus colegas) um agitador
político nato. Por anos a fio não se cansou em anunciar a decadência da Judéia,
caso não se fizesse um esforço extraordinário para dominar a Babilônia. Suas
palavras não foram ouvidas. Então o Senhor informou-o a respeito da futura
destruição de Jerusalém e deportação do povo judeu para o cativeiro babilônico.
Em 586 a.C. Isso aconteceu.
Jeremias e Baruque andam, às escondidas, pela cidade de
Jerusalém, para enterrar “tesouros do templo, por ordem do Altíssimo”,
salvaguardando-os assim da aniquilação. Naquele instante exato, ressoa das
nuvens o som de trombetas e do “céu descem anjos”, segurando tochas nas mãos.
Jeremias roga a um dos anjos propiciar-lhe ocasião para
conversar com o Altíssimo. A conversa realiza-se. Jeremias pede que Deus poupe
o seu jovem amigo etíope, Abimeleque, pois certa vez ele retirou Jeremias do
fundo de um “poço de lama”1. O Senhor mostra-se compreensivo com tal gesto de
gratidão e instrui Jeremias para que mande o amigo “pela vereda da montanha”
para a vinda de Agripa, pois lá então, ele próprio se encarregaria do moço e o
esconderia em lugar seguro, até que tudo se tivesse passado.
Na manhã seguinte, Jeremias mandou Abimeleque embora e falou:
“Pegue uma cesta e vá para o sítio de Agripa, pela vereda da montanha. Vá
apanhar figos frescos! Dê-os aos doentes e ao povo.”
No dia seguinte, Jerusalém é tomada pelo inimigo. Os
sobreviventes, entre eles Jeremias e Ezequiel, são levados para a Babilônia,
para o cativeiro.
Todos aqueles acontecimentos horríveis ocorreram sem que
Abimeleque tivesse chegado a percebê-los; ele nada sabe a respeito. E, assim
sendo, anda de espirito alegre, despreocupado, pela vereda da montanha “para
apanhar figos frescos”. De repente, tem uma sensação de tontura. Ele senta no
chão, a cesta com os figos frescos entre os joelhos, e adormece.
Quando, tempo depois, acorda, receia ser censurado por
Jeremias, por ter vagueado no caminho. Depressa, pega na cesta com os figos e
se põe em marcha, para Jerusalém. Aí então acontece o incrível:
Destarte, ele chega a Jerusalém. No entanto, ele não conhece
esta cidade, nem as suas casas, tampouco a sua própria família... esta não é a
cidade certa. Estou confuso... ainda sinto a cabeça pesada... que estranho!
Como posso falar a Jeremias que me sinto confuso? Com esses pensamentos sai da
cidade e, depois, vira-se para olhar, em busca dos seus marcos de referência e
fala: “É a cidade, apenas perdi o caminho.” – E de novo retorna para a cidade e
continua procurando. Como não encontra nenhum membro da sua família, torna a
sair da cidade; fora dela fica parado, todo triste, pois não sabe para onde ir.
Abimeleque está consternado, completamente desorientado. Ele
só foi embora para apanhar figos frescos! Nada mais entende deste mundo.
Lá, fora da cidade, fica então de cócoras. Um homem velho
passa por ele e Abimeleque pergunta: “Que cidade é essa?”
–
“Jerusalém”, responde o velho.
Abimeleque indaga pelo sacerdote Jeremias, seu leitor Baruque
e por toda uma série de outras pessoas, conhecidas dele, e acrescenta que não
há mais ninguém na cidade que fosse conhecido dele, Abimeleque. Em tom
ponderado, o velho responde:
“Tu chamas por Jeremias e por ele perguntas, depois de tanto
tempo? Desde há muito, Jeremias, com todo o povo, foi levado para a Babilônia.
Abimeleque acha que o velho está doido e lamenta que não se
possa ofender um ancião com palavras pesadas e gargalhadas, o que bem gostaria
de fazer, pois considera absurdo o que falou. Ele ainda pergunta pela hora do
dia e calcula que, desde a sua partida, se passaram umas poucas horas apenas:
Olha aqui, vê com teus próprios olhos! Pega com as tuas mãos!
Vê os figos! E com essas palavras, Abimeleque retirou a tampa da cesta dos
figos e o velho viu como ainda estavam frescos. Em seguida, o ancião, depois de
ter visto os figos, disse: “Meu filho, tu és um homem pio (= protegido de
Deus)... vê, hoje faz 66 anos que o povo foi levado para a Babilônia. E para
que vejas que isto é verdade, olha o campo. Lá as sementes estão apenas
germinando, ainda não estamos na época dos figos maduros!”
No desenrolar da historia, um anjo do Senhor despacha uma
águia e essa ave soberba leva uma mensagem de Baruque, de Jerusalém, para
Babilônia; a mensagem traz para Jeremias, o cativo, a notícia de que seu amigo
Abimeleque está passando bem e em nada envelheceu...
Apócrifos
Do livro “Provas de Däniken”
Joel Fraga
Jornalista
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