ISLÃ CRESCE NO BRASIL, PELO FRACASSO DOS LIDERES DO CRISTIANISMO

 muçulmanos crescem  e ultrapassam o  catolicismo em  número de fiéis e  continua a crescer. Nesse ritmo, deverão chegar a ser a primeira religião em número de adeptos.
Diversas são as razões para essa explosão de fiéis, e uma delas é a taxa alta de natalidade nos países islâmicos e a falta de compromisso com os escritos sagrados, por parte das religiões que seguem o mesmo livro. Ocorre um materialismo crescente das religiões cristãs, e a busca de espiritualidade e transcendência faz multiplicar o Islã, pela seriedade nas escrituras, ganhando das seitas e religiões as evangélicas, principalmente no Brasil.
Além disso, a filosofia do Islã têm carisma próprio: ela se propõe como síntese do judaísmo e do cristianismo, pregando ética, tolerância e responsabilidade social.
Mas, em contradição com sua doutrina, o islamismo também cresce com a intolerância, prejudicando sua própria imagem, sobretudo no Ocidente. Em vários países, multiplicam-se as correntes radicais fundamentalistas que rejeitam violentamente os valores modernos e estimulam movimentos terroristas.
Polêmico e adorado, o Islã inspira 41 países e uma multidão de tendências, escolas e movimentos. E se expande cada vez mais.
O islamismo é a última das três grandes religiões monoteístas, depois do judaísmo e do cristianismo – seus vizinhos na península arábica. Para os muçulmanos, Maomé é o último dos profetas de Deus (Allah, em árabe), numa linhagem que começa com Adão e passa por Noé, Abrãao, Moisés, Davi, Salomão, João Batista e Jesus Cristo. Todos, mensageiros de um mesmo Deus. Vários princípios islâmicos vêm do judaísmo e do cristianismo, como a circuncisão, o culto aos mortos, o juízo final e o próprio conceito de um Deus absoluto, justo e amoroso. Os Dez Mandamentos também valem para os muçulmanos.
A tolerância do Islã é histórica. Árabes, judeus e cristãos misturaram suas culturas na Península Ibérica dominada pelos muçulmanos de 711 até 1492. No Oriente Médio, as três religiões não tinham maiores atritos até as Cruzadas cristãs (1095-1291) acirrarem as tensões. Na Índia, islamismo, hinduísmo e budismo coexistem desde 647.
Em contraste com Jesus Cristo, sabe-se tudo sobre Maomé (570- 632), um pastor da tribo quraich, de Meca, que gostava de perfumes e casou onze vezes. No dia 22 de dezembro de 609, sua biografia sofreu uma brusca mudança, quando o anjo Gabriel lhe apareceu, numa visão, com as primeiras revelações do Alcorão, que viria a ser o livro sagrado do Islã. Achou que estava ficando louco e chegou a pensar em suicídio. Mas, aos poucos, acabou aceitando sua condição de profeta.
A religião encontra aceitação, pois os deveres vêm antes dos direitos”, explicou à SUPER o filósofo francês Roger Garaudy, que converteu-se ao islamismo em 1982, quando tinha 69 anos. “O Alcorão condena o culto ao dinheiro e rejeita, radicalmente, os regimes baseados na acumulação de riqueza.” Assim, paradoxalmente, é o próprio materialismo contemporâneo que renova a atualidade do Islã – como seu antídoto.
         As religiões evangélicas e protestantes, no Brasil, sofre um descrédito, por não ter uma seriedade com Deus, ela se sustenta no dinheiro e na vaidade. Por isso, o Islã cresce no país, e tende a ser rapidamente a primeira.

Joel Fraga

Jornalista

Comentários

Postagens mais visitadas