NO BRASIL SURGE UMA IGREJA A CADA DUAS HORAS

AS IGREJAS SÃO SUFICIENTES PARA ACABAR COM A POBREZA NO BRASIL.
No Brasil não temos Leis que organizam as construções de templos, e aproximadamente 85% dos templos não tem registro nas prefeituras, tornando a maioria dos templos ilegais. Em uma na periferia do Rio de Janeiro, a cidade só tem uma igreja registrada, dentre as centenas espalhadas por todas comunidades, e esta falta de repeito é incentivada pelos políticos, por ter, nelas, um quartel de eleitores, prontos para agir no dia da eleição.              
Centenas de Apóstolos surgem todos os dias nas Igrejas brasileiras, e buscam destaque dentre as demais, e se espalham rapidamente sem nenhum respeito as igrejas vizinhas, e não respeitam o próprio livro que seguem. Não respeitam a distancia entre as igrejas, e não respeitam a altura do som nos cultos, interferindo, até nas atividades das igrejas vizinhas, que são erguidas sem nenhuma ética.
Ser um Apóstolo se tornou um negócio lucrativo, por atrair a atenção dos fiéis, mais do que ser pastor ou discípulo, por aparentar ter mais intimidade com Deus e mais poder milagroso.
Os objetivos destes homens estão baseados, em arrebanhar para lucrar com o dizimo, com as campanhas de milagres e com as ofertas, e não se importam com a alma dos homens, que sofrem por desconhecer a verdade.
Ser apóstolo tem mais visibilidade, na hora de negociar apoio político e cargos na eleição, instigando a lavagem de dinheiro e venda do povo como material barato de voto.
O líder religioso deveria ter a vida irrepreensível, marido de uma só mulher e sem mancha no seu passado, conforme a Bíblia que eles mesmos afirmam ter fé, mas cada vez mais, vem manchando as paginas investigativas com atitudes indignas, e o povo segue esses homens como anjos de Deus, mas quem segue o cego acaba no buraco.
      O Brasil é o campeão de Apóstolos, mas na verdade, nenhum deles viu a Jesus e, tampouco, ouviu suas pregações. Devemos repensar nossas posturas, frente a ética da nossa fé e crescer no conhecimento do Cristo e não destes falsos homens, que só pensam em engordar o gado das suas fazendas.               
1. O apóstolo teria de ser testemunha do Senhor ressurreto. Em Atos vemos os apóstolos reunidos no cenáculo, conversando sobre quem substituiria Judas. Em Atos 1.21-22 lemos: “É necessário pois, que, dos homens que nos acompanham todo o tempo que o Senhor Jesus andou entre nós, começando no batismo de João, até ao dia em que dentre vós foi levado às alturas, um destes se torne testemunha conosco da sua ressurreição”. Paulo diz que viu Jesus ressurreto: “Não sou, porventura livre? Não sou apóstolo? Não vi a Jesus, Nosso Senhor?” (1Co 9.1).
2. O apóstolo tinha de ter um chamado especial da parte de Cristo para exercer este ministério. As Escrituras são absolutamente claras em nos mostrar que os apóstolos, incluindo Paulo, foram chamados por Cristo (Mt 10.2-4; Gl 1.11-24).                                 
3. O apóstolo era alguém a quem foi dada autoridade para operar milagres. Isso fica bem claro em 2Coríntios 12.12: “Pois as credenciais do meu apostolado foram manifestadas no meio de vós com toda a persistência, por sinais prodígios e poderes miraculosos”. Era como se ele dissesse: “Como vocês podem questionar meu ofício de apóstolo, se as minhas credenciais foram apresentadas claramente entre vós”. Sinais, milagres e prodígios maravilhosos.
4. O apóstolo tinha autoridade para ensinar e definir a doutrina firmando as pessoas na verdade.                                                       
5. Os apóstolos tiveram autoridade para estabelecer a ordem nas igrejas. Nomeavam os presbíteros, decidiam questões disciplinares e questões doutrinárias, e falavam com autoridade do próprio Jesus.    
      No Brasil surgem 14mil igrejas por ano, e se todas respeitassem o Livro Sagrado, certamente não teríamos pobres, e, tampouco, teríamos ignorantes, pois a palavra é caridade e é sabedoria.
                                 
Por:  Joel Fraga
        Filosofo/Jornalista




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