ANIMAIS ESPIRITUAIS TRATADOS COMO DEUSES

Gatos são animais

espirituais, e percebem

os espíritos.

Os gatos no antigo Egito ajudavam a combater os ratos, que infestavam a região e destruíam as colheitas de grãos e cereais, além de espalharem doenças.

Porém, existe a possibilidade de, além, da solução para controlar a população de roedores, os egípcios acreditavam ser os bichanos membros da família e amigos das boas divindades. Tanto que uma das deusas egípcias representadas com cabeça de gato era Bastet, e as duas principais divindades egípcias era Ra, o deus do Sol, e Ísis, a deusa da vida, com traços felinos.

Os egípcios raspavam as sobrancelhas, em sinal de luto quando um bichinho de estimação morria, e as mulheres os viam como símbolos de beleza e pintavam os olhos tentando imitar o contorno perfeito do olhar dos bichanos.

No século XIX, arqueólogos descobriram mais de 300 mil múmias de gatos num cemitério em Tall Bastah, cidade no delta do rio Nilo onde ficava o principal templo da deusa Bastet.

Atualmente, os cães tem mais carinho, mas o que os gatos sentem por nós é algo bem mais difícil de identificar, pois os felinos parecem razoavelmente indiferentes às aflições humanas, e, aparentemente, podem até reconhecer quando estamos felizes, e são sensíveis aos gestos emocionais humanos, demonstrando comportamentos “positivos”: ronronando, esfregando-se ou se aninhando no colo do dono,  passando tempo perto do indivíduo quando ele aparentava estar contente do que quando parecia triste.

Os gatos podem ver as expressões faciais humanas, e que aprendem a fazer isso com o tempo.

Aprendendo a sentir, mas isso, não quer dizer que eles sentem o mesmo carinho que os cães, pode significar que o animal tenha aprendido a associar o sorriso a recompensas pois tem a inteligência emocional bastante sutis.

Os gatos podem ser um dos bichos de estimação mais populares do mundo, mas ainda temos muito que aprender sobre eles. Não sabemos nem por que eles ronronam, mas parece que são sensíveis as questões espirituais, e menos a questões e relações humanas.

Joel Fraga
  Jornalista