AS SEREIAS E OS CASTIGOS DIVINOS
SEREIAS FOI O CASTIGO DAS MULHERES
QUE SE DEITARAM COM SERES DIVINOS
A mitologia foi a quem mais colaborou com o imaginário. Em 1 100 a.C., eles criaram não só as sereias como as sirenas: mulheres-pássaros que causavam naufrágios ao distrair marinheiros com a voz. Diferentemente das mulheres-peixe, nunca se apaixonavam por humanos. Eram filhas do deus-rio Aqueloo, criadas para serem amigas de Perséfone, filha de Zeus e Deméter.
Filhas do rio Achelous e da musa Terpsícore, tal como as harpias, habitavam os rochedos entre a ilha de Capri e a costa da Itália. Eram tão lindas e cantavam com tanta doçura que atraíam os tripulantes dos navios que passavam por ali para os navios colidirem com os rochedos e afundarem. Odisseu, personagem da Odisseia de Homero, conseguiu salvar-se porque colocou cera nos ouvidos dos seus marinheiros e amarrou-se ao mastro de seu navio, para poder ouvi-las sem poder aproximar-se. As sereias representam na cultura contemporânea o sexo e a sensualidade.[carece de fontes]
Na Grécia Antiga, porém, os seres que atacaram Odisseu eram, na verdade, retratados como sendo sereias, mulheres que ofenderam a deusa Afrodite e foram viver numa ilha isolada. Se assemelham às harpias, mas possuem penas negras, uma linda voz e uma beleza única.
Com torso de macaco, cauda de peixe, cabelo e unhas
humanos, o espécime bizarro intriga pesquisadores no
Japão
As múmias são encontradas em diferentes partes do mundo e quase sempre provocam a mesma reação: surpresa e interesse, tanto no público geral, leigo no assunto, quanto em pesquisadores, que querem entender mais sobre a história desses corpos mumificados.
É o caso de um espécime bastante peculiar descoberto no Japão há — pelo que se supõe — cerca de 286 anos. Com torso de macaco, cauda de peixe, cabelo e unhas humanos costurados, a apelidada "múmia sereia” começou a ser investigada recentemente.
1. A descoberta
Não se tem muitas informações verificadas de fato sobre o espécime bizarro de múmia encontrado no Japão. Tudo o que se sabe sobre ela está em uma nota que foi deixada dentro da caixa que a guarda.
Ela teria sido capturada por um pescador em uma região desconhecida do país entre 1736 e 1741 e, então, vendida a uma família rica. Com o tempo, o corpo foi parar em um templo na província de Okayama, mas ninguém sabe exatamente como isso aconteceu.
2. Propriedades medicinais

Existem os Amabies, sereias com bicos no lugar de bocas e três barbatanas, e os Ningyos, que seriam criaturas parecidas com peixes, mas com cabeças humanas. A lenda de "Yao Bikuni", de uma mulher que teria comido a carne de um Ningyo inteiro acidentalmente e viveu por 800 anos, também está relacionada com esses mitos.
4. Início dos estudos

Embora fosse muito famosa e adorada na região, a múmia ainda não era conhecida na comunidade científica. Isso mudou quando Hiroshi Kinoshita, membro do conselho da Okayama Folklore Society, a descobriu em uma enciclopédia de criaturas míticas.
Após ficar intrigado com uma foto do corpo mumificado, o especialista teve que convencer o templo a permitir que o artefato fosse estudado por pesquisadores liderados pelo paleontólogo da Universidade de Ciências e Artes Kurashiki, Takafumi Kato.
5. Investigando a “múmia sereia”
Que a múmia é formada por diferentes espécies, dá para saber somente de olhar para ela. Agora, a expectativa é entender quais foram as espécies combinadas a partir de uma tomografia computadorizada, feita em fevereiro, e análise de amostras de DNA.
A equipe espera poder divulgar os resultados dos estudos no final deste ano. As evidências genéticas ainda não foram avaliadas, o que deve ser o próximo passo para a investigação que busca entender a origem do bizarro artefato.
Jornalista:
Joel Fraga
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