PRÉ-PARADA LGBTQIA+ DE MESQUITA PROMETE TRAZER MAIS CONSCIENCIA POLITICA E SOCIAL
PARADA LGBTQIA+ DE MESQUITA PROMETE DEVOLVER O ORGULHO DA FESTA DOS DIREITOS DE LIBERDADE E ESCOLHA.
Tudo
ocorreu na madrugada de 28 de junho de 1969, onde gays, lésbicas, drag queens e
transexuais, aproveitavam a noite em um dos bares frequentados por LGBTI+, na
cidade de Nova York, o famoso bar Stonewall Inn, localizado na Rua Christopher
no bairro de Greenwich Village.
Neste
episódio, não era ilegal ser homossexual ou trans, mas a venda de bebidas
alcoólica eram proibidas e sempre ocorriam batidas policiais, quando pediam
para que os clientes vestissem roupas atreladas ao sexo designado ao nascer.
E em uma
dessas incursões policiais, as pessoas eram arrastadas para fora do bar e
liderados por Marsha P. Johnson – uma travesti negra em situação de rua – jogaram
moedas de um centavo nos policiais para refletir corrupção.
As ruas foram
o palco de pessoas inconformadas, que passaram a arremessar pedras, garrafas e
parquímetros, queimar carros e levantar barricadas, obrigando a guarda a se
esconder dentro do bar.
As revoltas
de Stonewall, como ficaram conhecidas, duraram três dias, contabilizando
diversos feridos, entre policiais e manifestantes.
Mesquita realizou sua
primeira Parada Gay no ano 2013, e o evento tomou força e virou a grande festa
da Baixada. Até hoje a parada enfrenta resistências políticas, mas segue firme
no propósito da realização, tendo os anos de pandemia que ficaram proibidos os
eventos.
A Parada da Diversidade
de Mesquita vai comemorar a vitória contra a pandemia, mas devido ser um ano de
eleição, primeiramente, uma pré parada antecederá o evento.
Segundo Neno Ferreira,
organizador da parada de Mesquita e presidente da Associação de Gays e Amigos
de Nova Iguaçu e Mesquita (Aganim), a pré parada é para começar a reunir as
pessoas envolvidas e comemorar como um ”carnaval fora de época”. Como uma
celebração pelo dia do orgulho LGBTQIA+ e onde se comemora a vitória de anos de
preconceitos e desprezos.
Os eventos eram
menosprezados, devido ser na Baixada, mas atualmente recebe a participação de
grandes celebridades, que somam e dão visibilidade à luta e causa mudanças nos
pensamentos.
Neno Ferreira, contou que
a parada recebe diferentes tipos de público e muitas famílias participam.
Uma mudança política
precisa ocorrer, na baixada, e mesmo que as religiões possuam suas doutrinas e
estejam enraizadas nos governantes, o respeito pelo diferente deve prevalecer.
E mesmo que não aconteça o apoio declarado, deve ter a compreensão de não reunir
forças para impedir o evento.
O Brasil, tem se
conscientizado da importância da Parada do orgulho LGBTQIA+, e São Paulo desde
1997 vem sendo um dos precursores nesta mudança.
A segunda maior parada do
orgulho LGBTQIA+ no Brasil é a do Rio de Janeiro que atrai cerca de 2 milhões
de pessoas e acontece, tradicionalmente, na Zona Sul ou em bairros mais ricos,
entre o centro da cidade e as praias oceânicas mundialmente famosas.
A segunda parada mais
antiga do Brasil é a Parada do Orgulho LGBT de Porto Alegre (Rio Grande do
Sul), a capital gaúcha também foi a primeira a efetuar casamento homoafetivo no
país.
E assim, mesmo que a fé e
a moral de alguns grupos não comportem aceitar, esta conscientização dos
direitos vem acontecendo; aos poucos, mas efetivamente. Iniciou nas grandes
cidades, mas as periferias já começam a aprender o significado do respeito e
direitos dos outros.
Fontes: Jornal Extra
Wikipedia
Joel
Fraga
Jornalista
Parabéns meu amigo Neno Ferreira . Nosso Diretor do Movimento Homofobia
ResponderExcluirCleude Lima
ExcluirMuito obrigado pelo reconhecimento do meu trabalho e resistência pós Mesquita não fica atrás de nenhum outro município e e a parada conhecida como a parada da família onde nunca foi registrada nem um tipo de violência roubo ou algo parecido além de nós atentarmos a não deixar pessoas desnudas e com roupas que compromete a ida de crianças, jovem e seus familiares
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