EDUCAÇÃO COM CARMEM HELANE
Educação:responsabilidade de quem?
O processo de ensino e aprendizagem
de um indivíduo inicia na família e tem sua continuidade no decorrer de sua
vida acadêmica, a qual, dependendo dos valores recebidos na família, pode ser
um período curto ou longo. Por isso, podemos dizer que não há possibilidade de
separar a vida familiar de uma pessoa de sua vida escolar. As duas caminham
juntas, ou melhor, família e escola consistem em uma única vida.
Sabemos que a família, de modo geral,
é constituída de pai, mãe e filhos, aliás, era constituída assim, pois com
passar dos anos e a globalização batendo em nossas portas, tudo foi se
modificando. Uma mudança que refletiu bruscamente no espaço escolar. É nesse
prisma que fazemos uma reflexão sobre a relação entre família e escola.
A família é a base para qualquer ser
humano, e não se faz referência aqui somente à família com laços de sangue, mas
também as famílias construídas por meio de laços afetivos. Sendo assim, a
família é responsável/encarregada de mostrar os limites necessários ao
desenvolvimento de uma personalidade com equilíbrio emocional e afetivo. A
família é para crianças, adolescentes e jovens, a referência que irá
proporcionar a formação da identidade dos mesmos.
Já a escola consiste em uma
instituição social voltada para a formação das novas gerações, um espaço
destinado ao trabalho pedagógico formal, ao entendimento de regras, à formação
de valores éticos, morais e afetivos, ao exercício da cidadania. Entretanto,
quando falta ao filho um ambiente familiar saudável e equilibrado, na escola,
enquanto educando ele se deixa levar pelo impulso em direção da
irresponsabilidade ou inconseqüência, gerando assim ações inadequadas e
insensatas que irão desorganizar e prejudicar a formação do seu caráter e da
sua personalidade.
Esse comportamento quando é
apresentado em uma escola despreparada tanto no seu quadro funcional, como
também não cumpre o seu papel social
de formar o educando, que não tem um compromisso
escolar/pedagógico, o resultado são indivíduos desestimulados e incapazes de
prosseguirem em busca do seu lugar na sociedade. Gerando assim, alunos
desmotivados, indisciplinados e com baixa auto-estima. Portanto, não há como
negar que escola e família estão intrinsecamente ligadas.
E como acabar com essa desmotivação e
indisciplina por parte dos alunos/filhos?
Acreditamos que somente quando escola e família conseguirem estabelecer
uma parceria na maneira como irão promover a educação de seus educandos/filhos.
Cada uma assumindo suas responsabilidades, sem culpa ou sem culpar outros por
tantos conflitos que ocorrem no espaço escolar e/ou familiar.
Porém, é necessário que a família
realmente participe da vida escolar de seus filhos. Tenha comprometimento,
envolvimento com a escola, gerando assim, na criança/adolescente/jovem um
sentimento de amor, fazendo-o sentir-se amparado e valorizado como ser humano.
Quanto à escola, não deve apenas visar à construção do conhecimento, mas a
formação de valores, atitudes e personalidade do aluno.
Entretanto, é importante que não haja
exageros no ato de cuidar, visto que escola e família não podem tomar para si
as responsabilidades dos alunos/filhos. Cada criança, adolescente e/ou jovem
deve saber que o acompanhamento da família e escola é para ajudá-los a pensar
por si próprio e buscar seus conhecimentos. Afinal de contas não queremos
transformar crianças em adultos, mas também não queremos que futuros adultos
sejam pessoas que não saibam caminhar com seus próprios pés, sem
responsabilidades e compromisso com a sociedade da qual fazem parte.
Carmem Helane
Jornalista
e-mail: appel72@gmail.com
Educação:responsabilidade de quem?
O processo de ensino e aprendizagem
de um indivíduo inicia na família e tem sua continuidade no decorrer de sua
vida acadêmica, a qual, dependendo dos valores recebidos na família, pode ser
um período curto ou longo. Por isso, podemos dizer que não há possibilidade de
separar a vida familiar de uma pessoa de sua vida escolar. As duas caminham
juntas, ou melhor, família e escola consistem em uma única vida.
Sabemos que a família, de modo geral,
é constituída de pai, mãe e filhos, aliás, era constituída assim, pois com
passar dos anos e a globalização batendo em nossas portas, tudo foi se
modificando. Uma mudança que refletiu bruscamente no espaço escolar. É nesse
prisma que fazemos uma reflexão sobre a relação entre família e escola.
A família é a base para qualquer ser
humano, e não se faz referência aqui somente à família com laços de sangue, mas
também as famílias construídas por meio de laços afetivos. Sendo assim, a
família é responsável/encarregada de mostrar os limites necessários ao
desenvolvimento de uma personalidade com equilíbrio emocional e afetivo. A
família é para crianças, adolescentes e jovens, a referência que irá
proporcionar a formação da identidade dos mesmos.
Já a escola consiste em uma
instituição social voltada para a formação das novas gerações, um espaço
destinado ao trabalho pedagógico formal, ao entendimento de regras, à formação
de valores éticos, morais e afetivos, ao exercício da cidadania. Entretanto,
quando falta ao filho um ambiente familiar saudável e equilibrado, na escola,
enquanto educando ele se deixa levar pelo impulso em direção da
irresponsabilidade ou inconseqüência, gerando assim ações inadequadas e
insensatas que irão desorganizar e prejudicar a formação do seu caráter e da
sua personalidade.
Esse comportamento quando é
apresentado em uma escola despreparada tanto no seu quadro funcional, como
também não cumpre o seu papel social
de formar o educando, que não tem um compromisso
escolar/pedagógico, o resultado são indivíduos desestimulados e incapazes de
prosseguirem em busca do seu lugar na sociedade. Gerando assim, alunos
desmotivados, indisciplinados e com baixa auto-estima. Portanto, não há como
negar que escola e família estão intrinsecamente ligadas.
E como acabar com essa desmotivação e
indisciplina por parte dos alunos/filhos?
Acreditamos que somente quando escola e família conseguirem estabelecer
uma parceria na maneira como irão promover a educação de seus educandos/filhos.
Cada uma assumindo suas responsabilidades, sem culpa ou sem culpar outros por
tantos conflitos que ocorrem no espaço escolar e/ou familiar.
Porém, é necessário que a família
realmente participe da vida escolar de seus filhos. Tenha comprometimento,
envolvimento com a escola, gerando assim, na criança/adolescente/jovem um
sentimento de amor, fazendo-o sentir-se amparado e valorizado como ser humano.
Quanto à escola, não deve apenas visar à construção do conhecimento, mas a
formação de valores, atitudes e personalidade do aluno.
Entretanto, é importante que não haja
exageros no ato de cuidar, visto que escola e família não podem tomar para si
as responsabilidades dos alunos/filhos. Cada criança, adolescente e/ou jovem
deve saber que o acompanhamento da família e escola é para ajudá-los a pensar
por si próprio e buscar seus conhecimentos. Afinal de contas não queremos
transformar crianças em adultos, mas também não queremos que futuros adultos
sejam pessoas que não saibam caminhar com seus próprios pés, sem
responsabilidades e compromisso com a sociedade da qual fazem parte.
Carmem Helane
Jornalista
e-mail: appel72@gmail.com
Comentários
Postar um comentário